É no aconchêgo da incerteza, lugar quase absurdo, aparente contradito, que a irupção do poético se presenta. Não como outra "salvação", eterno re pensar o nada: a ilusão de sempre ir além morte. Não! Nem como um modo ou olhar, instru-mentais inda perpassados por significantes e lógicas, nem ainda, um tempo-espaço a ser capturado! Não "requer" traduções: as palavras são os caixões-zinhos do(s) sentido(s)!
O poético, algo assombroso, não é! Não produz a experiência onto-lógica! não há relação entre o acontecimento e o "relatável", instância mesmo do simbólico ( o necessário duplo aparência\verdade e seus correlatos: maquinações ad eternum das condições de possibilidades).
E, no entanto, Moramos ali! Instância filigranada deste indizível. Ainda que as "razões" nos fustiguem com uma outra espécie de ilusão: a realidade!
escrito on line,bubi alles
3 comentários:
Fil... esse vai ser o primeiro do book...rs
Ótimo!!!
beeeijo!
Hum! Muito bom!... como sempre!
Ôôôô sumido!
Por onde vc anda?
Bjões!
"É no aconchego da incerteza..."
quem pode negar?!
vou ter que concordar com vc.. (mais uma vez!)
Postar um comentário