A existência é um fantasma
Desde muito os sábios discutem, sabe-se lá por que, a existência: para uns ela é xerox, para outros uma aparência, ou ainda, uma impossibilidade. Não gastarei o teu tempo esmiuçando estas condições de possibilidade. Parece-me que está tudo muito claro: a existência é existível em potência, mas não em ato, o que de outro modo é dizer que tendemos a existir, mas nunca existimos por que sempre temos potência para existir mais, portanto, nunca chegamos nela em si mesma. Isto, aliás, foi muito sábio de minha parte: juntei o enunciado de Zenon a metafísica de Aristóteles. E tal premissa não fere a tese do homem que existia, por que no fundo a felicidade é algo vaga-lume: só se existe quando se está feliz, mas ninguém é feliz o tempo todo, logo, a existência é um pontilhado, do mesmo jeito o enunciado zenon-Aristotélico.: Existimos e inexistimos quase ao mesmo tempo tal e qual a tartaruga na corrida. Ou era o coelho? Não! Era o tempo. Mas se isto é a premissa o que me interessa, conforme a lógica formal, é verificar se a conclusão é falsa ou verdadeira. Se X é P, P é X, em conformidade disto, desta absoluta e trivial obviedade que ninguém bota em dúvida, posso concluir: se a vida é um pontilhado existencial, ela também é o vácuo do pontilhado, ou seja, um não pontilhado que é, portanto, uma não-existência. Quem existe numa não existência são os fantasmas. O resto você conclui. Por que eu, além de provar isto, provei que a lógica não prova nada, assim, formalmente falando.
Desde muito os sábios discutem, sabe-se lá por que, a existência: para uns ela é xerox, para outros uma aparência, ou ainda, uma impossibilidade. Não gastarei o teu tempo esmiuçando estas condições de possibilidade. Parece-me que está tudo muito claro: a existência é existível em potência, mas não em ato, o que de outro modo é dizer que tendemos a existir, mas nunca existimos por que sempre temos potência para existir mais, portanto, nunca chegamos nela em si mesma. Isto, aliás, foi muito sábio de minha parte: juntei o enunciado de Zenon a metafísica de Aristóteles. E tal premissa não fere a tese do homem que existia, por que no fundo a felicidade é algo vaga-lume: só se existe quando se está feliz, mas ninguém é feliz o tempo todo, logo, a existência é um pontilhado, do mesmo jeito o enunciado zenon-Aristotélico.: Existimos e inexistimos quase ao mesmo tempo tal e qual a tartaruga na corrida. Ou era o coelho? Não! Era o tempo. Mas se isto é a premissa o que me interessa, conforme a lógica formal, é verificar se a conclusão é falsa ou verdadeira. Se X é P, P é X, em conformidade disto, desta absoluta e trivial obviedade que ninguém bota em dúvida, posso concluir: se a vida é um pontilhado existencial, ela também é o vácuo do pontilhado, ou seja, um não pontilhado que é, portanto, uma não-existência. Quem existe numa não existência são os fantasmas. O resto você conclui. Por que eu, além de provar isto, provei que a lógica não prova nada, assim, formalmente falando.
bubi alles
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