sábado, setembro 24, 2011
escritura da miragem
sexta-feira, setembro 16, 2011
A rede (net) como alegoria do mito da caverna
Na areia efêmera enxergo o simulacro.
ARTISTOTELICAMENTE: O MOTOR IMÓVEL !!!
IDEIA FIXA
ESTE MAR ERA MEU!
próximo do real do que o pintor diante da tela" (Roullié)
quarta-feira, maio 25, 2011
quarta-feira, maio 18, 2011
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
ah sim
A matéria prima de político é a manutenção do problema, resolver é descapitalizar. Complicar é fundamental. Na verdade estes agem de modo a produzir ágio.Se quiser, bônus! Q também atende com o nome de vantagem.O que fazem muito bem! Com a desgraça alheia. Aqui ou acolá. Bom é ter problemão! Decorrentes do clima é feito maná! Fatura-se alto. Para não ter solução. O mais legal disto é juntar o imponderável da natureza com uma pitada de discurso ecológico. É uma receita e tanto! Seja seca ou chuva a liquidez é certa! Decorre disto que, em política, a reta razão** não existe e é aí q a filosofia morde o rabo ou torce, não necessariamente para o melhor dos lados. Se é que isto existe. No mundo dos discursos o pântano é a grande linha! Mágica! Ali posições desaparecem com facilidade. Melhor : não deixam rastros! E a obviedade do simples fazer – leia-se melhorar - é para amador. Há os que resistem, incluso em nome da ética ou de coerência ideológica.
Mas o lobby é arrogante e poderoso. No teatro (e esta é a palavra certa) mundial, os problemas são alimentados de forma milimétrica: cada vez q a “Correia” do norte dá um tiro, gargalhadas nem tão abafadas ecoam em Washtinjones: as vendas de armas se multiplicam. Vide o método para o Oriente médio: Israel é o maior comprador de armas dos EE UU... é uma fábula! De bilhões! E a galinha segue em frente colocando seus ovos a custa de uma ração muito especial: nós! E o mais instigante: com o vosso*** endosso:
Também conhecido como voto.
** bem claro: a política é irracional , ou melhor, é a arte dos seres racionais serem irracionais!
****Parei de votar em 1985 e só volto as urnas qd o voto for facultativo e bem registrado .
Como diz meu amigo Germano: VOTO? Não obrigado!!! Q diferença faz uma vírgula.
terça-feira, novembro 09, 2010
A ÉTICA DO MARAVILHOSO
A VIDA COMO ATO EXTASIANTE
Existem somente dois problemas fundamentais: as relações de capital e trabalho(1) e a dimensão da finitude, as quais se imbricam na questão maior da existência: a liberdade! Ambas são determinantes em nossos atos. Decidir é o q podemos em termos de liberdade. Ser ético vai por ai. Se decidir por uma existencialidade para além, duplo senso, da objetificação: não tem preço! Literalmente!
Do que falo é do maravilhamento. Falo do êxtase e da caris(2). Não tem caminho, receita ou ritual, mas tem o tempo-ócio(3) (scolé): é preciso ter. E deixar as tramas da dita objetividade de lado. Ali onde a razão perdeu as botas começa o encantamento..Pouco importa se a via é lúdica ou sôfrega : não tem moral la’ onde brotamos. Nem como/onde nos extasiamos.
Remar sem remo pode assustar os que estão aconchegados no paredão da lógica. Ou a certas estruturas que tendem a um discernimento pomposamente “clarificante”. Ter o non sense como “sentido” é irônico: faz parte do brincar.
Não falo de luzes, nem de trevas. Binômio histórico de cansado agonismo .
Tanto se pagou por esta luta vã de duvidosos “resultados”. (Se desta não escapamos ,digo, da tensão dual agonística, que se aplique outro chassi). Para mim é mera “formalidade” (formatação) que reduz a existência a uma pobreza bidimesional. Nem tudo é culpa de Parmênides.
Fluímos e conhecer o q disto decorre é perceber o que há de mais intrinsecamente humano. (Deveria perder um tempo para falar que a fluidez é pharmakon(4): A dose é tudo. Mas antes , no campo mais ralo da psicologia, fluir é terapêutic ameniza. O que ? o desconforto de um exato vazio. É bom não confundir a insaciabilidade –mestra condutora- com este exato vazio! O vazio é isolante ,em geral, produto de desconexão(5)).
Fluir é topografia, grosso modo, da não racionalidade. É desta fluidez , deste (sic!) nosso “brotamento” é que podemos nos extasiar. Pouco importa (o modo) se pueril, profano, “superior” ou sacro: O escambau! Hierarquia e valores cessam.
Isolado em torres de marfim o êxtase foi ”confinado” à alguns: santos, poetas, místicos pagãos, apaixonados etc. e tolerado dentro destes limites.Fora dos quais rechaçado como demens(6).
Buscar/trazer para cotidiano é antes uma forma de atacar o binômio insatisfação/consumo: a jóia da coroa do capital. No mínimo uma forma raquítica de subversão. Ou um desalinhamento para com o que está posto .Pouco importa: não falo de vantagens.Nem de táticas. É ter no admiratio, incluso, das instâncias comezinhas(7)- tão próprias do dia-a-dia - a potência de êxtase. Mas mais: o êxtase - camufla nossa finitude nos dando a miragem do eterno. E no eterno cronos inexiste. Ironia das ironias: é na mais tacanha (ou massacrante) mensuração de tempo - o cotidiano - (e, portanto, no maior “ordenador/limitador” da nossa liberdade) que podemos - temos potência para - encontrar nossa maior liberdade e decidir viver extasiaticamente!! Ou quase...
1 Seria tedioso descrever o aparato legal/estatal q vige em função desta relação.
2 Encanto.
3 O tempo pre’ pago é condição sine qua non do ócio: o marxismo resolve.!!
4Vários são os modos: os de si para si ,de si para o meio, de si para atividade , de si para com o outro.. etc etc
5 É preciso pesquisar: demens é tido como “fraqueza/queda“ racional sempre no aspecto negativado.
6 Esta palavra carrega ,também, o sentido de ad-mirar: mudar o olhar.
domingo, setembro 05, 2010
Por “outro lado” NADA me diz que a categoria da mais valia tenha virado varelo histórico. A mais valia é o “instrumental” de submissão. Quem está submetido a algo, está alienado a este algo! E quem está alienado a este algo não decide, logo, não é livre! Decisão é liberdade. Ou como dizia Epicteto, sem trocadilho, gerar o pré juízo: a proháiresis. Decidir ,pois, (até) como queremos ser felizes é a grande ”meta” de cada sujeito.
Muito aquém do jardim a mais valia se embrenhou*, também, num tipo de racionalidade. Aquela mesma que Marcuse nos fala! De modo que esta, ora veja, se tornou instrumento de uma ficção: o desaparecimento da contradição!
O mundo do livre consumo é a “solução”. Em outras topografias também se usou este termo. Uma “solução” que massacra a condição dita humana na exclusão, na sua temporalidade e na sua criatividade. Consumir e embotar!
Ou algo assim!
Enquanto o maior que nós, o Estado, não for diluído todo e qualquer tipo de governo será sempre um modo de decidir a quem se faz sombra - alguns muitos são excluídos - ou para quem se faz a sombra: eis a questão!
*Questão de estilo
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Os sofredores detém “um” discurso linear: de alguma maneira estão no prejuízo!! Não é questão de pobreza. É de perspectiva. Para estes a existência bem resolveu “rouba-los”. Nasce, mais ou menos daí, toda a superstição.
Determinar quem morde o rabo é só tomar partido das circunstâncias. Mas o fato é que A estrutura vigente reduz. Enfraquece. Fica a dor: a “menos valia” é o lugar da não decisão. Absoluta inexistência de liberdade. A saber:os explorados não são,necessariamente, os sofredores. As novelas explicam.
Comprovando: Tudo se paga, mesmo (e se for preciso: fundamentalmente (vóilá!!), questão de estrutura mesmo) o dito amor de mãe. Tido e havido como allfree ou everyfree ..Vc (,ainda) ,decide. Mas paga-se (o tal amor de mãe) , incluso , com a vida.
Voltando: os discursos estão minados de valor de troca. Sempre. Quem detém o discurso mantém o poder. Sim, Foucault. Desde sempre. A raiva Platônica anti poetas passa por aí: é a cizânia do discurso dito como clássico versus o arcaico.Chato é q os poetas já estavam mortos. O zig-zag histórico vai adiante. Depois, fé x razão, e pifiu! A razão moderna: auto inflada na artimanha do eu penso e murcha por cansaço de quem não deu conta de si . Obscureceu-se a i-luminatta.Todo discurso é manutenção. Bem claro: de poder! Todo poder é radiante. As luzes, off!
Mas a paga está aqui, ainda, no contemporâneo. Engraçado isto: dizem uns que estamos mudando de uma sociedade sacrificial para uma sociedade hedonista.Mais engraçado: atacam a pretensa -ou nascente- sociedade hedonista. Se defender, paga-se por isto!
Calibrando: a dita paga tem a ver com esforço: quem convencer q suou mais ,valoriza-se (Isto vai do jardineiro de sua casa até aquele FDP que quebrou o mundo. Passando pelos grupos De cientia). Suor valorizado? O calvinismo acoplou bem isto. Freud comeu pelas beiradas. Coisa de moderno. Digo: do pensamento moderno. Comer pelas beiradas! Como se existisse epicentro. E o decorrente choque dialético. Fala baixo: o defunto se agita!
Deter a paga no contemporâneo é dizer duas coisas: muda-se a roupa, mas quem abre o zíper sou eu: Aquele que detém –ou- fabrica o discurso!
segunda-feira, agosto 03, 2009
OIKÓS
QUE ÁGUAS EXISTENCIAS, EM GERAL, COBREM..
RESIDIMOS NA FRAGILIDADE DO SIMBÓLICO
- VENTO FECUNDO QUE SOPRA EM VÁRIOS SENTIDOS -
POR ISTO MESMO SEMPRE NOS ESCAPA...
MAS É TÃO SOMENTE AI ..
NESTE ROLAR SEMÂNTICO
Q PRODUZIMOS ALGUMA MIRAGEM COMO CERTEZA.
segunda-feira, abril 27, 2009
terça-feira, abril 21, 2009
terça-feira, abril 14, 2009
FOTOGRAFIA
e de todos sentidos que palavras possam ter
plenamente
em infinitos adiante de infinitos,
infinitamente:
já miragem do impossível.
Possivelmente.
E nada disto terá força
nada disto será suficiente
para traduzir o brilho
que emana do teu olhar:
Luz mais linda que na vida vi!!
segunda-feira, abril 13, 2009
E ´ FEITO FARFALE
domingo, abril 12, 2009
inventário da perda ou teoria da desilusão
Olhar para trás é tentar reter a imagem –retina endurecida- no que já se foi: o que decorre é a farelização do algo que já não temos ou do temor que não há mais algo. O sal também é sina, talvez, signo: o branco joga duplo: cega o olhar e esteriliza. Negando o frutificar. Topos do vir a ser.
A ilusão perdida é tempo passado: inútil permanecer na memória do que não chegou a ser. E tudo que se quer é o futuro como certeza: olhar miragem para frente. Mesmo miope, uma ilusão que não se esfarele!
domingo, dezembro 14, 2008
A arte da ilusão reside aí: o (sem) sexo dos anjos simula a não contradição. A miragem da unificação resulta no anular da dupla função da ironia: a primeira é rir do destino, coisa para quem sabe torear (bem) com a existência. A outra função, eu não conto! Afinal, é o fim do agonísmo! E este é o lugar dos covardes!
Mediocridade, no meu caso, é prudência! Não a graça (virtude cristã) da "contenção", mas a virtude do possível: mediação entre forças opostas! Quem já sabia disto era Heráclito, depois tio Aristóteles tomou gosto! Maquiavel tentou resgatar a Virtú! Pena que los cristianos trocaram os sentidos e a normatizaram como mediocridade! Ou mais ou menos isto. A dita se tornou cautela ou já quase medo: lugar mais que improvável da aventura humana.
Para alguns a Hybris é desmesura, para outros a mais completa embriaguês. Quando não o próprio êxtase. O mundo moderno é isto: trocou o “transbordamento” extasiático pela mensuração. A modernidade fabricou o exílio do Eros.
Pensar a prudência, de qualquer forma, é buscar aquilo que não temos: a certeza. Mesmo que esta e, talvez, por isto mesmo, implique em ponderação. Se explicar é preciso vai a dica: o ethos, entre outros sentidos, é o caminho que escolhemos! A decisão não mora ao lado. A decisão é a moradia. Decidir é nos construir. Surfar na incerteza é certo a única concretude!
Tentando pensar tudo isto muito bem cheguei a conclusão da superfície: na fina camada entre a estratosfera divina e as profundezas de Hades é que reside a visibilidade do real. O resto é hipótese ou suposição. E não custa alertar o caro leitor de que quem abraça uma, rejeita a outra.
Enquanto isto meu espírito cínico uiva, talvez, dopado de modernidade...
sábado, novembro 29, 2008
domingo, novembro 09, 2008
domingo, setembro 07, 2008
GRAMMATA
E a noite, luz do indito,
prenhe de silêncios que ainda serão. Tal sonhos e os porquês que nos assombram.
Sempre.
E a noite?!
A miragem do eterno. Vontade incandescente que se desmancha em finitude. Para calar a fraude do viver!
Ilusão fecunda.
Ah!
Deixar-se. Como querer abandonar?
E tudo que escorre. Flui.
Até.
Encontro do nada com a delícia do não.
O limite.
Idéia que vaga na medonha fragilidade deste enorme não.
A morte.
Sempre.
Como o vento e a areia caligrafando o mundo: consistência efêmera dos segundos. E o abraço perene que não virá. Como queríamos. O desejo terno do eterno retorno.
Falso lastro, miragem-garantia.
Significar o aí:
Deixar rastro.
Como nos cai bem a eternidade!
E o mar, espelho tingido de céu, desenhado em manchas.
Como que só estas soubessem o sentido.
Deusas.
E tudo que perdura, troca, infinitiza.
Por entre sutilezas dos signos que se acariciam.
Permutando sensos, engenhando sonhos.
E tão somente ali nos é dado a viver:
Na sina de Hermes.
Mentira do desocultar.
Como que de sempre em sempre haveria profundidade.
(Nome aos bois: tal vacuum, o ontos!)
E a memória insana de querer petrificar.
Adular o tempo com o perpétuo: quando o eterno é ausência daquilo que nos foge!
E, talvez, só na beira do abismo haveremos de compreender que não há mistério, senão superfície:
O outro nome de um jogo de espelhos.
Cabedelo /09/08