quinta-feira, dezembro 24, 2009

Da premissa universal do sacrifício baseada ,também, naquele mesmo leia-se golpe da cruz , decorre os discursos da “paga”. Quem detém (mais) “pagas” estabelece uma mais-valia. Ou várias. Exemplo? Os políticos ,os empresários (principalmente os da fé) e ,claro, os sofredores , que detém uma “paga” ao avesso: eles são a mais-valia deles mesmos e, portanto, a óbvia menos-valia ,literalmente, de si em si.
Os sofredores detém “um” discurso linear: de alguma maneira estão no prejuízo!! Não é questão de pobreza. É de perspectiva. Para estes a existência bem resolveu “rouba-los”. Nasce, mais ou menos daí, toda a superstição.
Determinar quem morde o rabo é só tomar partido das circunstâncias. Mas o fato é que A estrutura vigente reduz. Enfraquece. Fica a dor: a “menos valia” é o lugar da não decisão. Absoluta inexistência de liberdade. A saber:os explorados não são,necessariamente, os sofredores. As novelas explicam.
Comprovando: Tudo se paga, mesmo (e se for preciso: fundamentalmente (vóilá!!), questão de estrutura mesmo) o dito amor de mãe. Tido e havido como allfree ou everyfree ..Vc (,ainda) ,decide. Mas paga-se (o tal amor de mãe) , incluso , com a vida.
Voltando: os discursos estão minados de valor de troca. Sempre. Quem detém o discurso mantém o poder. Sim, Foucault. Desde sempre. A raiva Platônica anti poetas passa por aí: é a cizânia do discurso dito como clássico versus o arcaico.Chato é q os poetas já estavam mortos. O zig-zag histórico vai adiante. Depois, fé x razão, e pifiu! A razão moderna: auto inflada na artimanha do eu penso e murcha por cansaço de quem não deu conta de si . Obscureceu-se a i-luminatta.Todo discurso é manutenção. Bem claro: de poder! Todo poder é radiante. As luzes, off!
Mas a paga está aqui, ainda, no contemporâneo. Engraçado isto: dizem uns que estamos mudando de uma sociedade sacrificial para uma sociedade hedonista.Mais engraçado: atacam a pretensa -ou nascente- sociedade hedonista. Se defender, paga-se por isto!
Calibrando: a dita paga tem a ver com esforço: quem convencer q suou mais ,valoriza-se (Isto vai do jardineiro de sua casa até aquele FDP que quebrou o mundo. Passando pelos grupos De cientia). Suor valorizado? O calvinismo acoplou bem isto. Freud comeu pelas beiradas. Coisa de moderno. Digo: do pensamento moderno. Comer pelas beiradas! Como se existisse epicentro. E o decorrente choque dialético. Fala baixo: o defunto se agita!
Deter a paga no contemporâneo é dizer duas coisas: muda-se a roupa, mas quem abre o zíper sou eu: Aquele que detém –ou- fabrica o discurso!

Um comentário:

Renato disse...

Sentado na cadeira. Fazendo nada a princípio.